Um homem acusado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) foi condenado na terça-feira, dia 6 de agosto, a 15 anos de prisão pelo homicídio da companheira em Santa Maria no ano de 2017.
Conforme o Tribunal do Júri, que ocorreu no município da Região Central, foi mantida a qualificadora de motivo torpe, mas afastado recurso que dificultou a defesa da vítima.
A promotora de Justiça Caroline Mottecy Oliveira, que atuou em plenário, diz que os jurados entenderam que não se tratava de feminicídio porque, no momento da morte, houve agressões mútuas e, durante a briga, o criminoso acabou desferindo golpes de faca na mulher.
"É importante dizer que os jurados não reconheceram a tese de legítima defesa do réu. Além disso, os familiares da vítima acompanharam o julgamento, muito emocionados. E o MPRS sempre esteve lá para atender aquela família, principalmente a mãe da vítima. Segundo ela, sentiu que sua filha (a vítima), naquele momento, foi defendida como se fosse filha do Ministério Público. Sentiu que a memória da filha foi respeitada e honrada. Agradeceu muito emocionada", disse a promotora Caroline.
A promotora ainda está avaliando se vai recorrer para aumentar o tempo da pena. Para ela, a motivação do crime foi ciúmes em um relacionamento que era finalizado e reiniciado em vários momentos. No entanto, não havia histórico de violência doméstica. O condenado, que chegou a ser preso depois do crime, respondeu parte do processo solto e também vai poder recorrer em liberdade.
Evaldo Gomes Notícias/Canguçu
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