Congratulações ao Evaldo e aos leitores deste importante meio de comunicação de nossa região.Meu nome é Cairo Roberto Barbosa, médico ginecologista e obstetra.
Devido a situações extremamente graves, tristes e perigosas, que estão nos cercando no dia a dia, me sinto na obrigação de alertar e até mesmo esclarecer, neste momento de pandemia, que está "doença do inferno", que pode cursar desde com ausência de sintomas até a falência multiplica dos órgãos, levando a morte, tem se manifestado nas mais variadas formas, inclusive em gestantes, cujo acometimento mais grave se dá no final da gestação.
Tomando como base um caso bem recente de uma gestante com 37 semanas de gestação, que desenvolveu um quadro abrupto de tromboembolismo maciço na placenta, hipertonia uterina, descolamento placentário, morte do feto e civd (coagulação intra-vascular disseminada, com grave sangramento durante e após a cesariana, tudo em consequência da grave vasculopatia desencadeada pela covid e não tendo a menor intenção de disseminar pânico, pelo contrário, eu quero apenas fazer o seguinte alerta:
Se o casal deseja uma gravidez, que aguarde um pouco; deixe passar essa praga.
Se a gravidez já está em andamento, que evitem aglomeração, usem máscara, álcool gel, lavem as mãos com frequência, que procurem recurso diante de qualquer sintoma suspeito como: coriza, cefaléia, tosse, garganta arranhando,, diarréia... até espirros. Não esperem febre, dor no corpo, perda do paladar ou olfato ou testes positivos, estes demoram muito.
Toda medicação pra gestante tem riscos.
Procurem ambientes abertos, arejados e ensolarados.
Boa alimentação e bastante líquido.
Lembrar que o stress diminui as defesas do organismo.
Em situações, como estas, já vividas nos meus quase 40 anos de atividade, deixam bem claro que, nestes momentos, junto de nós está Deus, a nossa conduta e os companheiros de trabalho.
Cuide-se todos.
Obrigado pela oportunidade.