A capacitação profissional e a promoção do trabalho aos apenados
são consideradas prioridades para o sistema penitenciário. “Trata-se de um dos
eixos centrais no processo de ressocialização, junto ao ensino, à assistência
médica e à assistência religiosa ecumênica”, afirmou o secretário.
“Nos presos que não exercem nenhuma atividade laboral (os
índices de reincidência) superam 75%, enquanto os apenados que trabalham
apresentam percentuais inferiores a 2%”, acrescentou.
O
planejamento estratégico da Segurança Pública e a utilização da mão de obra
prisional pautaram o encontro do secretário Wantuir Jacini com os diretores da
Federação e do Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS/CIERGS). No
evento, ocorrido na noite desta terça-feira (07), o secretário ouviu
depoimentos de empresários e respondeu a questionamentos sobre o planejamento
proposto para atual gestão da SSP.
Com
relação à filosofia de trabalho que pretende implementar, Jacini citou o pleno
emprego dos recursos tecnológicos e as ações de inteligência policial como a
base para o desenvolvimento das ações. “A inteligência artificial, que é aquela
encontrada nos bancos de dados, será o nosso diferencial. São registradas mais
de um milhão de ocorrências por ano no Rio Grande do Sul. Um conhecimento sobre
a rotina da criminalidade que ainda não foi explorado de forma correta”, disse.
A
capacitação profissional e a promoção do trabalho aos apenados são consideradas
prioridades para o sistema penitenciário. “Trata-se de um dos eixos centrais no
processo de ressocialização, junto ao ensino, à assistência médica e à
assistência religiosa ecumênica”, afirmou o secretário. Outro ponto salientado
é a diferença nos indicadores de reincidência criminal. “Nos presos que não
exercem nenhuma atividade laboral (os índices) superam 75%, enquanto os
apenados que trabalham apresentam percentuais inferiores a 2%”, acrescentou.
O
presidente da FIERGS/CIERGS, Heitor José Müller, lembrou que a entidade
trabalha junto ao Estado através de cursos desenvolvidos por meio do Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). “Já atuamos em diversos presídios
e podemos aumentar ainda mais essa parceria, através das nossas escolas
móveis”, avaliou. O presidente também considerou viável o fomento à mão de obra
prisional, através do estabelecimento de um sistema que garanta segurança no
ambiente de trabalho e dignidade aos presos que exercerão atividades nas
empresas.
Participaram
da reunião cerca de 50 empresários de diversas regiões do Estado. Também
estiveram presentes a superintendente dos Serviços Penitenciários, Marli Ane
Stock, e o diretor geral da Secretaria da Segurança Pública, Alciomar Goersch.
Texto:
Claiton Silva
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