Uma cena de extrema crueldade animal chocou moradores de São Leopoldo.
Um cão foi encontrado brutalmente decapitado na manhã desta sexta-feira, 1º de agosto, no bairro Santos Dumont, conforme aponta ocorrência policial registrada no mesmo dia.
O caso, caracterizado como Crueldade Contra Animais, já está sob investigação da Polícia Civil.
O registro oficial, feito pela Delegacia Online (DOL/DTIP), detalha que o fato teria ocorrido entre 6h e 7h da manhã, nas proximidades da Rua Marquês de Pombal. Em vistoria no local, por volta das 10h55, moradores cederam imagens que demonstravam o cão com o focinho preso por uma braçadeira de nylon e com a cabeça cortada por lâmina.
A cena era ainda mais perturbadora com a presença de velas pretas no entorno e vestígios de sangue no solo.
A Polícia Civil foi informada sobre a decapitação do cão.
O animal, um cão macho, sem raça definida (SRD), de cor preta e com pelos similares aos de um Border Collie (tamanho e estrutura), foi recolhido pela Patrulha Municipal de São Leopoldo (PMSL) às 10h45.
Posteriormente, o cão foi retornado ao local para avaliação, confirmando o que as imagens mostravam e o sexo, sem sinais aparentes de outras lesões. Uma transeunte não identificada informou que o cão tem dono. Moradores próximos não forneceram maiores informações, alegando medo de represália.
Diligências foram realizadas em todas as residências próximas na busca de informações, sem êxito. Uma câmera externa nas proximidades, que poderia ter gravado a ocorrência, estava inoperante.
Caso do cão decapitado em São Leopoldo segue em investigação
A 2ª Delegacia de Polícia Civil de São Leopoldo segue investigando o caso do cão encontrado decapitado no bairro Chácara dos Leões.
O episódio causou comoção entre moradores e mobilizou entidades de proteção animal da cidade.
Inicialmente, um homem se apresentou à polícia como possível tutor do animal, alegando que seu cão havia desaparecido na quinta-feira (31 de julho).
No entanto, essa hipótese foi descartada pela Polícia Civil nessa manhã desta quarta-feira (6), o mesmo homem entrou novamente em contato com a delegacia informando que localizou seu cão com vida nas dependências do seu local de trabalho, e enviou fotos para comprovar.
Com isso, confirmou-se que o animal encontrado morto não era o mesmo, e ele não era o tutor do cão decapitado.
Como as câmeras de segurança da área não estavam funcionando, a investigação agora depende de relatos de moradores da região para avançar na identificação dos responsáveis.
O caso está sendo tratado como maus-tratos com agravante de crueldade, previsto na Lei nº 9.605/1998, com penas que podem ultrapassar cinco anos de prisão, além de multa.
A Polícia Civil reforça que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo número 181.
Evaldo Gomes Notícias/Canguçu - Cópia é autorizada desde que seja citado o autor da publicação ou onde está veiculado.
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