Novamente, este já é o mapa definitivo, sem possibilidade de envio de pedidos de reconsideração, devido à gravidade do cenário. Também segue suspensa a Regra 0-0, a partir de qual municípios sem registro de óbito ou hospitalização de moradores nos últimos 14 dias poderiam adotar protocolos de bandeira vermelha.
• Veja mais informações no site do Distanciamento Controlado.
Entre os 11 indicadores monitorados pelo sistema de enfrentamento à pandemia no Estado, houve novamente forte elevação no número de internados em UTI (+10%) e de óbitos (+31%) em relação à semana anterior.
Nesta rodada, mesmo considerando o aumento de 4% no número total de leitos de UTI existentes e a redução dos internados por outras causas, a elevação de pacientes confirmados com Covid-19 em UTI fez com que se mantivesse a alta pressão sobre o sistema hospitalar.
Estão sendo ocupados espaços inclusive fora dos leitos regulares, o que indica operação acima da capacidade de algumas regiões.
Esta é a terceira semana consecutiva que o RS passou a ter déficit de leitos livres para atendimento Covid. Enquanto na 43ª rodada (divulgada em 26/2), o Estado tinha 229 leitos livres para casos de Covid, na 44ª rodada (dia 5/3) houve déficit de 25 leitos, na 45ª (12/3) houve déficit de 213 leitos de UTI e, agora, esse número atingiu 299.
A pressão sobre o sistema hospitalar levou novamente ao acionamento de salvaguarda em uma região. Santa Rosa ficou com média 2,49, o que a colocaria em bandeira vermelha. Contudo, tanto a trava regional para bandeiras vermelhas e pretas (implementada desde a 35ª rodada) como a estadual para bandeira preta (em vigor desde a 43ª rodada) foram acionadas para evitar colapso da regulação de leitos na região e no Estado, garantindo um nível de restrições maior para conter o avanço da pandemia e manter a capacidade estrutura de atendimento hospitalar.
Bagé, que na semana passada receberia bandeira vermelha – assim como Pelotas – se não tivesse a trava de segurança estadual, nesta 46ª semana foi para o topo do ranking entre as regiões, ficando com a média mais alta, de 2,85.
Elaborado em fevereiro de 2020, o Plano de Contingência Hospitalar já está na quarta e última fase. Cada uma das etapas desenhadas no início da pandemia sinaliza as ações e a forma como a Secretaria da Saúde deve organizar os serviços hospitalares e a movimentação da rede para acesso dos pacientes aos serviços.
Desde que a ocupação dos leitos de UTI no RS passou de 90%, em 25 de fevereiro, foi acionado o último nível (C) da fase 4, específico para uma situação de extrema gravidade. Nesta fase, são imediatamente suspensas as cirurgias eletivas (com exceção das cirurgias de urgência ou que representem risco para o paciente) e é determinada a utilização de todos os espaços disponíveis em cada instituição da rede hospitalar do Estado para casos graves de Covid.
Com isso, foram instalados leitos emergenciais em salas de recuperação e em UTIs intermediárias. Junto à ocupação dessas áreas a serem disponibilizadas, também foram acionadas as equipes técnicas desses setores, especialmente as equipes médicas e de enfermagem.
• Clique aqui e acesse a nota técnica com as justificativas de classificação das regiões.
DESTAQUES DA 46ª RODADA
Comparativo: situação entre 19/2/2021 e 18/3/2021
• Clique aqui e acesse o levantamento completo da 46ª rodada do Distanciamento Controlado.
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